Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
1.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 35jan. 31, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1443621

ABSTRACT

Introduction: Post-exposure prophylaxis (PEP) is the use of antiretroviral drugs (ARVs) to reduce the risk of human immunodeficiency virus (HIV) infection after potential risk exposure. ARV-based interventions are recommended as part of combination HIV prevention, especially for key populations. Objective: The aim of this study was to measure knowledge about PEP among university students. Methods: A cross-sectional study was conducted on university students from the Health, Education, Exact, and Human Sciences Departments of the State University of Bahia, Brazil. Sociodemographic data, information on sexual behavior, and knowledge of PEP were collected through a standardized self-applied questionnaire. Results: We analyzed 1580 questionnaires, of which 66.7% (1024/1536) were from females, with a mean age of 23.9 (±6.5) years, and 35.4% (448/1264) reported irregular use of condoms and regular use was not associated with being students from the health area (p=0.44, OR 0.90, 95%CI 0.69­1.17). Regarding PEP, 28.5% (449/1578) had known about it and their knowledge was statistically associated with men who have sex with men (MSM) (p<0.01, OR 3.92, 95%CI 2.45­6.28). It was noted that 94.0% (1485/1579) did not know the time limit for starting PEP, 95.1% (1500/1578) did not know the duration of prophylaxis, and 91.1% (1437/1577) did not know where to get PEP. Finally, 0.4% (7/1578) referred to previous use and 96.6% (1488/1540) would not change their sexual behavior after knowing about PEP. Conclusion: PEP is a prevention strategy available for decades and is safe, effective, and cost-effective. However, it is underutilized and a lack of knowledge on PEP is one of the main obstacles to access. Among university students, there is a limited knowledge about PEP acting as a barrier in preventing new infections, which shows the need for interventions based on sexual-health education, stimulating the reduction of risk behaviors and disseminating information about combination prevention.


Introdução: A Profilaxia Pós-Exposição (PEP) é o uso de medicamentos antirretrovirais (ARVs) para reduzir o risco de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) após uma potencial exposição. Intervenções baseadas em ARV são recomendadas como parte da prevenção combinada do HIV, especialmente para populações-chave. Objetivo: O objetivo deste estudo foi medir o conhecimento sobre PEP entre estudantes universitários. Métodos: Estudo transversal realizado entre universitários dos Departamentos de Saúde, Educação, Ciências Exatas e Humanas da Universidade do Estado da Bahia, Brasil. Dados sociodemográficos, informações sobre comportamento sexual e conhecimento sobre PEP foram coletados por meio de um questionário autoaplicável padronizado. Resultados: Foram analisados 1.580 questionários, 66,7% (1024/1536) do sexo feminino, idade média de 23,9 (±6,5) anos, 35,4% (448/1264) relatam uso irregular de preservativo, e o uso regular não foi associado ao fato de ser estudante da área da saúde (p=0,44, OR 0,90, IC95% 0,69-1,17). Em relação à PEP, 28,5% (449/1578) já tinham ouvido falar, e seu conhecimento foi estatisticamente associado a homens que fazem sexo com homens (HSH) (p<0,01, OR 3,92, IC95% 2,45­6,28). Destaca-se que 94,0% (1485/1579) não sabiam o tempo limite para iniciar o PEP, 95,1% (1500/1578) não sabiam o tempo de duração da profilaxia e 91,1% (1437/1577) não sabiam onde conseguir o PEP. Por fim, 0,4% (7/1578) referiu uso anterior e 96,6% (1488/1540) não mudaria seu comportamento sexual após saber da PEP. Conclusão: A PEP é uma estratégia de prevenção disponível há décadas, segura, eficaz e de baixo custo, porém, é subutilizada e seu desconhecimento é um dos principais obstáculos ao acesso. Há um conhecimento limitado sobre PEP entre universitários, destacando-se como uma barreira na prevenção de novas infecções, o que evidencia a necessidade de intervenções baseadas na educação em saúde sexual, estimulando a redução de comportamentos de risco e disseminando informações sobre prevenção combinada.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Young Adult , Sexual Behavior , HIV Infections/prevention & control , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Post-Exposure Prophylaxis , Brazil , Sexually Transmitted Diseases/prevention & control , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires
2.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 31(4): 131-137, dez. 31, 2019.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1122030

ABSTRACT

Introduction: Ureaplasma urealyticum and Mycoplasma hominis are frequently found at many women's and men's urogenital tract, and have been associated with non-gonococcal urethritis, cervicitis, infertility, chorioaminionitis and adverse pregnancy outcomes. Some studies show high prevalence of human papillomavirus (HPV) in patients with non-gonococcal urethritis, while also presenting high frequency of Ureaplasma urealyticum infection in women with cervicalcytology abnormalities and men with genital warts. Objectives: To evaluate the prevalence of Ureaplasma urealyticum, Mycoplasma hominis and HPV coinfection in people attending a sexually transmitted infections (STI)/HIV reference centre and to identify the risk factors associated. Methods: A cross-sectional study with patients aged >18 years, carried out for Ureaplasma urealyticum and Mycoplasma hominis from July 1st to December 31, 2015, in a STI/HIV reference centre from the State of Bahia, Brazil. Sociodemographic and clinical data were obtained from secondary data from patients' charts and laboratory findings, and analyzed using SPSS 20.0. Pearson's χ2 test or Fisher's exact test was used to evaluate categorical variables. HPV clinical diagnosis was considered positive as the presence of genital warts. Results: In this study, 849 patients were included ­ 196 men and 653 women. Of the sample, 51.4% was diagnosed with at least one of the two bacteria. The prevalence of Mycoplasma hominis infection was higher in coinfection (16.7%) than in isolated infection (2.2%). The prevalence of Ureaplasma urealyticum isolated infection was 32.4%. A strong association was found between the presence of genital warts and Ureaplasma urealyticum infection, with an estimated risk of 1.230 (p=0.014). Conclusion: Our findings suggest the need for further investigation for Ureaplasma urealyticum infection in patients presenting genital warts on physical examination. In addition, in this context, greater attention should be given to women and pregnant women.


Introdução: Ureaplasma urealyticum e Mycoplasma hominis são frequentemente encontrados no trato urogenital de homens e mulheres, e têm sido associados à ocorrência de uretrites não gonocócicas, cervicites, infertilidade, corioamnionite e outras patologias obstétricas. Alguns estudos mostraram alta prevalência de papilomavírus humano (HPV) em pacientes com uretrites não gonocócicas, bem como alta frequência de infecção por Ureaplasma urealyticum em mulheres com anormalidades na citologia cervical e homens apresentando verruga genital. Objetivos: Avaliar a prevalência da coinfecção por Ureaplasma urealyticum, Mycoplasma hominis e HPV em pessoas atendidas em um centro de referência de DST/HIV e identificar os fatores de risco associados. Métodos: Estudo transversal com pacientes maiores de 18 anos, testados para Ureaplasma urealyticum e Mycoplasma hominis entre 1º de julho e 31 de dezembro de 2015, em um centro de referência de DST/HIV da Bahia, Brasil. Os dados clínicos e sociodemográficos foram obtidos por coleta de dados secundários a partir dos prontuários e achados laboratoriais dos pacientes e analisados usando SPSS 20.0. O teste de χ2 Pearson ou teste exato de Fisher foram usados para avaliar as variáveis categóricas. O diagnóstico clínico do HPV foi considerado positivo quando houve presença de verruga genital. Resultados: Foram incluídos neste estudo, 849 pacientes, sendo 196 homens e 653 mulheres. Da amostra, 51,4% foi diagnosticada com infecção por pelo menos uma das duas bactérias. A prevalência de infecção por Mycoplasma hominis foi maior na coinfecção (16,7%) do que isoladamente (2,2%). A prevalência da infecção isolada por Ureaplasma urealyticum foi de 32,4%. Houve forte associação entre a presença de verruga genital e infecção por Ureaplasma urealyticum, com estimativa de risco de 1,230 (p=0,014). Conclusão: Nossos achados sugerem a necessidade de investigação adicional para a infecção por Ureaplasma urealyticum nos pacientes apresentando verruga genital ao exame físico. Além disso, nesse contexto, maior atenção deve ser dada a mulheres e gestantes.


Subject(s)
Humans , Papillomaviridae , Ureaplasma urealyticum , Mycoplasma hominis , Urethritis , Warts , Mycoplasma
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(10): 486-491, out. 2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-762024

ABSTRACT

OBJETIVO: Verificar a adesão à dupla contracepção entre mulheres infectadas pelo HIV usando acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD) e condom.MÉTODOS: Corte transversal realizado em centro de referência de dezembro 2013 a setembro 2014. Entrevistadas 114 mulheres HIV (+), 15 a 49 anos, em uso de AMPD e condom para contracepção, aplicando questionário clínico epidemiológico, construído após painel Delphi e validação de conteúdo.RESULTADOS: As médias foram de 33,2±7,2 anos de idade, 8,1±5,2 anos de detecção do HIV, 6,8±5 anos de uso de terapia antirretroviral (TARV) e 737,6±341,1 células CD4/mm3. Adquiriram HIV pelo sexo 98,2% (112/114). Identificadas 85,9% (98/114) usuárias de TARV e 77,7% (84/114) com CD4>500/mm3. Relato de parceria fixa em 78,9% (90/114), havendo sorodiscordância para HIV em 41,2% (47/114), status sorológico do parceiro desconhecido em 21,9% e o parceiro desconhece que era infectada em 37,7% (43/114). Última gestação não planejada referida por 71,9% (82/114). Engravidaram no último ano 14,9%, sendo 70,5% (12/17) não planejadas. Relato de uso atual de AMPD em 64,9% (74/114) com sangramento genital em 48,2% (55/114) e ganho de peso em 67,5% (77/114). O uso de condom masculino foi referido por 62,2% (71/114). Três usuárias de condom feminino sempre e dez eventualmente. Tinham sexo desprotegido vaginal 37,7% (43/114) e anal, 32,4% (37/114). Relato de resistência do parceiro para usar preservativo em 30,7% (35/114). A dupla contracepção com AMPD e condom foi relatada por 42,9% (49/114). Resistência do parceiro para usar condom foi associada com má adesão (RP=0,3; IC95% 0,2-0,7; p<0,001). Parceiro desconhecer a infecção da parceira pelo HIV favoreceu a adesão (RP=1,8; IC95% 1,2-2,7; p=0,013).CONCLUSÃO: Neste estudo, adesão à dupla contracepção com AMPD e condomfoi de 42,9%, mantendo gestações não planejadas e sexo desprotegido. Resistência do parceiro para usar condom aumenta três vezes a chance de a mulher não aderir à dupla proteção e parceiro desconhecer a infecção da mulher quase duplica a chance de ela aderir. Metas: ampliar oferta de novos contraceptivos e envolver parceiros na contracepção e testagem.


PURPOSE: To determine adherence to dual contraception using depot-medroxyprogesterone acetate (DMPA) and condom among HIV-infected women.METHODS: A cross-sectional study carried out from December 2013 to September 2014 at a local reference center, with application of questionnaire elaborated after Delphi panel and content validation to 114 HIV(+) women aged 15 to 49 years, using DMPA plus condom for contraception.RESULTS: Mean age was 33.2±7.2 years, mean time since HIV detection was 8.1±5.2 years, mean time of antiretroviral use was 6.8±5 years and mean CD4 cells/mm3 count was 737.6±341.1. Sexual HIV acquisition was reported by 98.2% (112/114), antiretroviral use by 85.9% (98/114), and 77.7% (84/114) had a CD4>500/mm3 count. Having a single sex partner was reported by 78.9% (90/114), with HIV serodiscordance in 41.2% (47/114) of couples, 21.9% did not know the serological status of their partner and in 37.7% of cases (43/114) the partner was unaware of the HIV(+) status of the woman. The last pregnancy was unplanned in 71.9% of cases (82/114) and 14.9% of the women had become pregnant the year before, with pregnancy being unplanned in 70.5% (12/17) of cases. Current use of DMPA was reported by 64.9% (74/114), with genital bleeding in 48.2% (55/114) and weight gain in 67.5% (77/114). Use of a male condom was reported by 62.2% of the subjects (71/114). Three reported that they always used a female condom and ten that they eventually used it. Unprotected vaginal sex was reported by 37.7% (43/114) and unprotected anal intercourse was reported by 32.4% (37/114). Partner resistance to use a condom occurred in 30.7% of cases (35/114). Dual contraception using DMPA with condom was reported by 42.9% (49/114). A partner who resisted wearing a condom was associated with poor adhesion (PR=0.3; 95%CI 0.2-0.7; p<0.001). A partner who was unaware that a woman was infected with HIV favored adherence (PR=1.8; 95%CI 1.2-2.7; p=0.013).CONCLUSION: The percentage of dual contraception using DMPA plus condom was 42.9%, maintaining unplanned pregnancies and unprotected sex. Resistance of partners to use a condom increased three times the chance of a woman not adhering to dual contraception, and the partner not knowing women's HIV infection almost doubled the chance to adhere to safe contraception. Goals: to offer new hormonal contraceptives and to involve the partners in contraception and serologic detection tests.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Condoms , Contraceptive Agents, Female , HIV Infections , Medroxyprogesterone Acetate , Patient Compliance/statistics & numerical data , Cross-Sectional Studies , HIV Infections/prevention & control , HIV Infections/transmission
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL